Bem, são quase meia-noite dessa tão agradável noite que antecede minha viagem para a praia. É curioso a ansiedade que bate logo antes de se retirar de casa para uma viagem, por mais corriqueira que ela seja, como essa para a praia; coisa tão comum... Mas agora, tentando esquivar-me da irritação que a família me cria hoje, e assistindo um pouco de TV, e de repente, uma pergunta surge na tel... pergunta muito pertinente, visto que é fim de ano e continua a questão de auto-análise: O QUE ESTOU FAZENDO AQUI?
Sabe? Eu costumo me perguntar isso... afinal, eu não tenho a menor idéia. Acho que essa questão pode simbolizar a balança de fim de ano... E qual a balança? Bem... eu estava esboçando-a, mas notei que seria muito fútil enumerar tantas coisas... quem estava, está ou de alguma forma tem acesso a mim sabe do que eu falo... Mas eu não sei avaliar a realidade dessa balança... ganhei por um lado, mas perdi muito por outros... perdi amigos; chutei amigos; excluí amigos... selecionei muito bem amigos. Esse processo dá crises de solidão, e ninguém é capaz de entender o que se passa com a gente... Acho que essa seleção natural faz parte do meu processo "Vai a Merda", também definido e posto em prática esse ano. Simplesmente 2004 foi o ano do EU. EU descobri que EU tenho que travar as minhas batalhas; EU tenho que assumir quem EU sou e mandar todos aqueles que não são EU a merda, porque se EU não souber o que é melhor para mim, ou quem EU sou, ninguém o saberá. Sabe? Confiança é algo que poucos têm na gente, e raramente a gente tem na gente mesmo. Digo isso porque eu descobri uma face minha (para resolver meus quesitos sitados acima) que se dispõe a pessoas novas; os novos saberes, as novas gerações, as novas culturas... tudo me encanta. E me chocou muito ver nessa nova geração, nesses amiguinhos (meus sete anões de 1m80cm) uma confiança em cima de mim, que eu nunca recebi nem tive. É difícil lidar com críticas de desconhecidos que não te devem nada, e a quem tu não deve nada. Mas pessoas que te conhecem (pouco, mas conhecem) e atribuem algo que tu nunca te atribuiu, ou que a própria família nunca valorizou, é ainda mais difícil. E família é complicado. É aquela troca inexistente, porque tudo que a gente acha que precisa, quando recebe, nota que não era uma necessidade; quando a gente não recebe, sofre e nunca entende a total razão de ser. Críticas vindas desse lado sempre abalam mais, mas a inexistência delas incomoda mais a fundo. O pior, ainda, é a incompreensão... porque é impressionante: por mais clara que se tente ser, ninguém é capaz de compreender a tua real essência. Pô, eu sou uma boa felina; eu deixo um rastro... eu tenho essência! Esse ano fez eu descobrir esse gatinho que raramente ronrona dentro de mim, e eu me orgulho totalmente dele. E isso fez esse ano, por mais que o saldo tenha sido negativo ao extremo (perdendo apenas para os anos de crise de Kika Freitas) fechar com uma balança positiva...
...De repente, seja isso que eu estou fazendo aqui...
*** Que 2005 feche com uma balança melhorzinha que 2004 para todo mundo!!!***
Sabe? Eu costumo me perguntar isso... afinal, eu não tenho a menor idéia. Acho que essa questão pode simbolizar a balança de fim de ano... E qual a balança? Bem... eu estava esboçando-a, mas notei que seria muito fútil enumerar tantas coisas... quem estava, está ou de alguma forma tem acesso a mim sabe do que eu falo... Mas eu não sei avaliar a realidade dessa balança... ganhei por um lado, mas perdi muito por outros... perdi amigos; chutei amigos; excluí amigos... selecionei muito bem amigos. Esse processo dá crises de solidão, e ninguém é capaz de entender o que se passa com a gente... Acho que essa seleção natural faz parte do meu processo "Vai a Merda", também definido e posto em prática esse ano. Simplesmente 2004 foi o ano do EU. EU descobri que EU tenho que travar as minhas batalhas; EU tenho que assumir quem EU sou e mandar todos aqueles que não são EU a merda, porque se EU não souber o que é melhor para mim, ou quem EU sou, ninguém o saberá. Sabe? Confiança é algo que poucos têm na gente, e raramente a gente tem na gente mesmo. Digo isso porque eu descobri uma face minha (para resolver meus quesitos sitados acima) que se dispõe a pessoas novas; os novos saberes, as novas gerações, as novas culturas... tudo me encanta. E me chocou muito ver nessa nova geração, nesses amiguinhos (meus sete anões de 1m80cm) uma confiança em cima de mim, que eu nunca recebi nem tive. É difícil lidar com críticas de desconhecidos que não te devem nada, e a quem tu não deve nada. Mas pessoas que te conhecem (pouco, mas conhecem) e atribuem algo que tu nunca te atribuiu, ou que a própria família nunca valorizou, é ainda mais difícil. E família é complicado. É aquela troca inexistente, porque tudo que a gente acha que precisa, quando recebe, nota que não era uma necessidade; quando a gente não recebe, sofre e nunca entende a total razão de ser. Críticas vindas desse lado sempre abalam mais, mas a inexistência delas incomoda mais a fundo. O pior, ainda, é a incompreensão... porque é impressionante: por mais clara que se tente ser, ninguém é capaz de compreender a tua real essência. Pô, eu sou uma boa felina; eu deixo um rastro... eu tenho essência! Esse ano fez eu descobrir esse gatinho que raramente ronrona dentro de mim, e eu me orgulho totalmente dele. E isso fez esse ano, por mais que o saldo tenha sido negativo ao extremo (perdendo apenas para os anos de crise de Kika Freitas) fechar com uma balança positiva...
...De repente, seja isso que eu estou fazendo aqui...
*** Que 2005 feche com uma balança melhorzinha que 2004 para todo mundo!!!***